terça-feira, 6 de abril de 2010

CHOVeu...


E um menino se perdeu.

Mas apesar do pranto, vida nova vai chegar.
Cantará um novo canto que é pra não se acostumar.
Cobriu a cidade e nem perguntou,
molhou a verdade e ela não se encharcou

de vida e de paz:
e do ódio voraz.

Porque o ronco das máquinas não a espantou.
E só dos males dos homens que ela não levou:

O orgulho e a soberba,
cada uma em seu lar,
hoje vivem em cativeiro.
Têm muito estrago a causar.

Prisioneiro de si mesmo
pela alma que comprou
fecha os olhos pra não ver
O mundo qua chuva mostrou.


chovEU...

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